domingo, 14 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

Bolo de cenoura, noz e especiarias

8 comentários
 
Comprei mais um livro do mestre. Vitor Sobral publicou agora o “Entre tachos e tabuleiros” e já está entre os meus livros de culinária favoritos. Comprem, que vale a pena. Entre muitas coisas que terei de experimentar, comecei por este bolo porque fazer um bolo é sempre uma animação com as crianças cá em casa. Avancei um pouco a medo, medindo tudo muito bem, porque o equilíbrio de ingredientes é atípico. Quando provei, ainda quente (maldita gula…) pensei que tinha abusado nas especiarias, mas depois de frio ficou óptimo. Demasiado guloso, até.


(para 10 pessoas)

Ingredientes:

600 g de açúcar
2,5 dl de azeite extra virgem
4 ovos
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de café de cravinho em pó
1 colher de café de café de cardamomo
400 g de farinha
1 colher de café de fermento seco
500 g de cenoura ralada
200 g de noz picada

Preparação:

Bata o azeite com o açúcar. Incorpore os ovos e as especiarias. Junte a farinha peneirada com o fermento. Deite toda a cenoura e as nozes. Leve ao forno por hora e meia, a 160ºC, em forma rectangular untada com manteiga e polvilhada com farinha.


Eu pisei o cravinho no almofariz, e depois as sementes de cardamomo, deitando fora as peles. Para medir as colheres de café, usei doses rasas com receio de ter sabores demasiado fortes, mas vale a pena experimentar com colheres de café cheias. No meu forno foi menos que hora e meia – vá espetando um palito. O bolo é subtilmente untuoso devido ao azeite, mas deixe-o ficar mais algum tempo no forno se preferir um bolo mais seco e estaladiço.

8 comentários

  1. Isto tem um belo ar! Não sabia que o Vítor Sobral tinha um livro novo, tenho de procurar!...

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  2. Tem bom aspecto mas vai tanto açúcar e a cenoura já é tão doce. Vou testar com metade do açúcar :)
    Adoro bolos de cenoura!

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  3. Este bolo tem um aspecto suculento, faz-me lembrar um que que costumo fazer sem ovos. Tenho que partilhar convosco a receita.

    Tem um "mimo" para si na minha cozinha...

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  4. Tem um ar muito bom, apesar de me parecer um bocado para "doce demais".
    Ficou-me uma dúvida: realmente aqui não pode ser outra coisa, mas "fermento Seco" é levedante quimico, tipo Royal?

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  5. Olá,

    Realmente eu usei uma colher de pó royal. Escrevi tal como estava no livro do Vitor Sobral.

    Pensei nos levedantes que conheço: pó royal, fermento seco para pão (marca Fermipan) e fermento fresco de pão (o que as padarias usam). Sendo um bolo, pensei que tinha de ser pó royal. Li em livros de culinária que há um habito nas cozinhas mais sofisticadas de usarem apenas manteiga sem sal e farinha que não seja autolevedante para poderem controlar de forma exacta as quantidades de sal e fermento.

    Além disso, acho que há um certo prurido de referir marcas comerciais nas receitas destes Chefs (sendo a Vaqueiro e o pó royal os que me vêm imediatamente à memória).

    Por fim, o bolo é realmente bastante doce. Eu usei as quantidades originais porque temi que as especiarias fossem demasiado fortes, mas acho que vale a pena experimentar com menos 100 ou 200 gramas de açúcar.

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  6. Só mais um pequeno comentário:

    O açúcar ajuda a dar aquela crosta mais firme ao bolo e o azeite ajuda a conservar o bolo por mais tempo.

    O raio do bolo é uma tentação diária - as quantidades da receita equivalem a 2 litros de volume de massa, pelo que podem imaginar que deu para comer e distribuir. Tive até de encher o tabuleiro com 2 litros de água para ver se cabia lá a massa toda, que cresce pouco.

    Por fim, como não era referido, não bati as claras em castelo, mas se alguém o fizer assim, digam-me como ficou.

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  7. Feliz Natal! ... E que a alegria das festas e as boas receitas se repitam todos os dias do Ano Novo.

    Virtual Chef

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